quinta-feira, 12 de março de 2015

Depois de tanto tempo, me analisei intensamente
Em meio a pedaços de mim mesma que mal lembrava
A negatividade me consumia por inteira, disfarçada de prazer carnal
Minha mente viajava pelo vácuo, a procura de estrelas
Era um vasto campo de escolhas e caminhos
Me afundando cada vez mais naquela lama, naquela imundice humana
Meu peito martelava contra minha mente, me dizendo o que deveria escolher ou descartar
A razão, me quebrava e me machucava ainda mais
Meu peito doía com tanta inclemência
A dopamina dominava cada célula, todas as vezes eu que voava até o alto e mais além
A procura de tudo
E então encontrei um pedacinho de mim mesma, esquecida no meio do universo.

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